Como trabalhar com Streaming Analytics?
Para começar a conversa, é preciso primeiro falar sobre a importância do Analytics para os
negócios. É a possibilidade de compreender o comportamento da audiência no ambiente
online. Muito mais do que ter acesso ao número de visitas no site, os dados permitem avaliar a
experiência do usuário com uma campanha, interesse, engajamento e conexão. Dito isso,
voltamos à pergunta inicial. Como trabalhar com streaming analytics?
O anunciante tem como objetivo vender um produto ou serviço, seja isto em decorrência de
construção de marca ou como objetivo principal. Mas, para que as estratégias de marketing
digital atinjam os resultados esperados, é preciso um conjunto de etapas funcionando em
sintonia entre o conceito da marca, a mensagem da campanha, os canais de veiculação e,
principalmente, a conexão com o público.
O monitoramento de tráfego no ambiente digital é fundamental para posicionar o anúncio de
maneira adequada à jornada do consumidor. A digitalização trouxe inúmeros canais de
comunicação com o público e saber como mensurar, conversar a partir de cada um deles, é
essencial para os anunciantes. No último ano, acompanhamos no Brasil a solidificação do
mercado de plataformas de streaming, sejam áudio, como o Spotify, Deezer, ou vídeo, com a
chegada de novos players como a Pluto TV e a Disney+. Alguns destes têm modelos de
publicidade e outros assinatura.
Os modelos de publicidade tem forte crescimento e interesse pelos anunciantes. Entre uma
música e um podcast, voilà, um anúncio relevante de acordo com o perfil de cada pessoa. Os
usuários do streaming são classificados e campanhas para determinados targets demográficos
e atitudinais são então possíveis.
Como toda entrega de mídia 1:1, estamos limitados a saber o número de pessoas que
receberam o anúncio. Sem acesso aos IDs, não temos como avaliar o resultado destas
campanhas…ou temos? Da mesma forma que acontece com os streamings, é possível sim fazer
a mensuração de impacto de campanha, com o apoio do veículo em questão para geração de
dados dentro dos padrões LGPD.
Usando o streaming analytics, modelo de atribuição que compara os anúncios gerados com as
respostas de KPIs online, desde a entrada do funil até a conversão, podemos entender a
resposta imediata da comunicação para um determinado KPI. Da mesma forma que fazemos
com lives, streamings de YouTube, Facebook etc, as marcas podem compreender o impacto
dessas entregas 1:1, o que funciona para cada perfil de público e até mesmo ajustar a
comunicação, se for o caso.
Esse é um mundo novo, mas, sem dúvida, em expansão por seu poder de agregar ainda mais
valor na construção de histórias e diálogos entre os anunciantes e consumidores. Só não pode
ficar sem métricas, seja da qualidade do conteúdo ou de performance.
Ricardo Monteiro é CSO e COO da TunAd
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]